O fundador do Megaupload.com, de quem os Estados Unidos pedem a extradição para julgá-lo por violações de direitos autorais, lançará no domingo um novo site de compartilhamento de arquivos, um ano após ser detido pela polícia neozelandesa.
Segundo publicado por Dotcom no Twitter, o novo serviço deverá oferecer 50 GB de armazenamento livre para todos os usuários gratuitamente. Além disso, ele está trabalhando para recuperar no Mega, novo serviço, os usuários do Megaupload.
Kim Schmitz, que mudou seu nome para Kim Dotcom, encontra-se atualmente em liberdade sob fiança na Nova Zelândia, o país onde vivia no momento de sua detenção.
"Acredito que vocês ficarão muito felizes com o novo Mega", escreveu em sua conta do Twitter. "É como uma viagem no tempo. Nós os levaremos ao futuro", assegurou.
Kim Dotcom forneceu poucos detalhes sobre esta nova empresa, mas o site promete métodos de encriptação mais modernos que permitirão que apenas os usuários, e não os administradores do site, conheçam o que estão baixando.
Isto permite, teoricamente, que os administradores da página possam burlar a justiça.
Com os 50 GB de armazenamento, o Mega.co.nz terá uma oferta superior a de sites similares, como Dropbox ou Google Drive.
Kim Dotcom, de nacionalidade alemã, enfrenta um pedido de extradição dos Estados Unidos, que desejam julgá-lo por violação dos direitos autorais. A audiência para sua extradição foi adiada em duas ocasiões e, até o momento, está prevista para agosto de 2013.
A justiça americana acusa os responsáveis do Megaupload de terem ganhado de forma fraudulenta US$ 175 milhões (135 milhões de euros) oferecendo cópias piratas de filmes, programas de televisão e outros conteúdos.