A Internet é repleta de conteúdo impróprio para crianças, mas isso não elimina o fato de que os pequenos estão cada vez mais conectados. Entretanto, sem o olhar mais atento de um adulto, as crianças acabam sendo um alvo fácil para armadilhas virtuais de todos os tipos.
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Mas não é preciso (e nem possível) privar os menores de acessar a rede que, afinal de contas, tem muitas ferramentas úteis para eles. Alguns cuidados podem e devem ser tomados para fornecer um ambiente seguro para a navegação das crianças na Internet.
1. Converse com as crianças sobre cibercrime
Pode parecer óbvio, mas muitos pais não falam sobre cibercrimes com seus filhos, muitas vezes por considerar que as crianças usam a Internet melhor que eles próprios. Se este for o seu caso, informe-se antes sobre os melhores procedimentos para uma navegação segura. Há dicas valiosas em e-books ou artigos voltados especificamente para web o Facebook.
É importante que, na hora da conversa, o responsável deixe passe tranquilidade e deixe claro que não castigará caso ocorra algum deslize na web. Desta forma, a criança se sentirá mais seguro para lhe contar quando tiver infectado sem querer o computador com algum malware.
2. Ensine seu filho a se deslogar de qualquer sistema
Grande parte do cyberbullying é cometido por amigos ou familiares, geralmente irmãos, com acesso à conta da criança no mesmo computador. Para evitar isso, ensine seus filhos a finalizarem a sessão de qualquer sistema em que estiverem logados. Seja rede social, site de jogos ou web e-mail. Da mesma forma, instrua-o a não compartilhar senhas com ninguém.
3. Altere as configurações de privacidade da rede social
Crianças e adolescentes tendem a compartilhar muitas informações pessoais no Facebook e outras redes sociais. Peça para seu filho acessar as configurações de privacidade da conta e, junto com ele, crie restrições. Ao fazer as limitações, como tornar fotos visíveis apenas para amigos, por exemplo, explique as razões e consequências benéficas desses atos. De tempos em tempos, verifique com ele se as configurações permanecem inalteradas e seguras.
4. Ensine a criança a desconfiar dos links
Navegar pela web é garantia de se deparar com uma infinidade de links, muitos deles maliciosos. Não clique e ensine seu filho a fazer o mesmo em links de sites que você não confia e não abra e-mails de destinatários desconhecidos ou de propaganda não solicitada. Peça para que a criança, ao receber conteúdo suspeito, confirme com o amigo, através de outro meio de comunicação, se foi ele mesmo ou serviço quem mandou a mensagem.
5. Tenha um bom software de segurança
Ainda de acordo com a Norton, todas as dicas acima só irão funcionar se, simultaneamente, seu computador estiver protegido com um bom software de segurança. Muitos programas contam, inclusive, com ferramentas de controle dos pais, que facilitam estabelecer o limites de tempo online e bloqueiam sites com conteúdo impróprio, violento e sexual para menores.