Provavelmente você ou já ouviu falar em drones. Apesar de parecer com um brinquedo de controle remoto, o drone tem dezenas de utilidades, seja para o uso profissional de fotógrafos, resgates ou para limpeza de lixo tóxico. Há ainda aqueles que têm objetivos mais pesados, como bombardear alvos militares, já que custam menos que aeronaves tripuladas. De certa forma, até mesmo satélites e sondas espaciais podem ser chamados de drones pois têm o mesmo objetivo de mapear a situação física dos imóveis.
Porém fica uma questão: como usar um drone para ajudar na regularização, manutenção, forma de tributação e identificação de oportunidades de negócio de uma área com 380 mil hectares (mais do dobro do tamanho da cidade de São Paulo)?
Com o objetivo de mapear todo esse patrimônio com melhor desempenho, a Votorantim apresentou o novo DroneBatmap, desenvolvido e fabricado no Brasil pela empresa Nuvem UAV e comercializado pela DronEng.
Também reconhecido como VANT multirotor (veículo aéreo não tripulado), essa inovação tem capacidade de até 20 horas por voo e uma autonomia de 90 minutos, proporcionando maior rendimento em campo. Com o aprofundamento no conhecimento do uso da tecnologia e o surgimento de demanda, a “ideia é a evolução para aquisição de um VANT de asa fixa, com capacidade de cobertura de até 2 mil hectares por voo”, comunica a empresa.
Comparado às outras tecnologias disponíveis no mercado, esta é a solução com menor custo e maior agilidade para a coleta de imagens aéreas georreferenciadas de alta resolução.
Para se ter uma ideia, as tecnologias mais tradicionais (topografia / aquisição de imagens de satélite) para o mapeamento detalhado de uma área de 20 hectares levaria mais de uma semana com trabalhos de campo. Para a aquisição desta imagem de satélite, deve-se aguardar 60 dias e ainda com risco de receber a imagem com nuvens.
Com o BatMap é possível coletar e processar as imagens em, no máximo dois dias, permitindo a geração de produtos tais como mapeamento de uso do solo, identificação de invasões, preservação de áreas ambientais e monitoramento de operações.
Além de ser mais potente e eficaz, esses novos drones também tornaram mais barato os procedimentos de mapeamento. No caso da Votorantim já é possível o trabalho em imóveis como minas de exploração mineral, barragens, áreas de preservação ambiental, linhas de transmissão, divisas de propriedade.
Existem outros campos além da gestão de patrimônio que podem também ser revolucionados através do mapeamento aéreo, como eventos esportivos e culturais, coberturas jornalísticas, planejamento de operações logísticas, acompanhamento de mudanças no território em função de condições climáticas, apoio em salvamentos, incêndios, monitoramento de trânsito, recreação e muitos outros. Agora vai depender do empreendedorismo de cada um para fazer a diferença nessas área. Em todo caso, fica o contato do BatMap para todos.