A empresa chinesa Beijing Kunlun Tech anunciou na semana passada a venda do aplicativo Grindr, popular entre o público gay, por cerca de US$ 608,5 milhões. Tinder e Grindr compartilham dados pessoais dos usuários, diz estudo. A transação ocorre após um painel do governo dos EUA estabelecer junho de 2020 como prazo para venda do aplicativo. A notícia está no site G1.
O painel, denominado Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS), não divulgou suas preocupações sobre a propriedade da Grindr pela Kunlun — mas há preocupação com as informações de 27 milhões de usuários do app. Segundo a Reuters, no ano passado a Kunlun havia dado a alguns engenheiros de Pequim acesso a informações pessoais de milhões de norte-americanos, incluindo mensagens privadas e status de HIV.
A Kunlun disse que concordou em vender sua participação de 98,59% no Grindr para a San Vicente Acquisition. No entanto, os Estados Unidos têm monitorado cada vez mais os desenvolvedores de aplicativos sobre a segurança dos dados pessoais que eles manipulam, especialmente se alguns deles envolvem militares ou pessoal de inteligência dos EUA.