A Apple utilizará displays de safira em seus próximos gadgets - e isso já não é mais dúvida pra ninguém. O presidente da companhia, Tim Cook, já afirmou que existe uma fábrica nos EUA dedicada a isso, e patentes recentes até revelaram o possível uso delas no próximo iPhone. Mas, afinal, o que representa este vidro de safira para os consumidores? A resposta: resistência da tela.
Em meados do ano passado já se falava na relação da Apple com a safira. Muita gente apontava que ela seria utilizada no display do iPhone 5S. No entanto, o vidro ficou restrito a duas utilizações: no TouchID, o leitor de digitais que o aparelho ganhou no botão Home, e na lente da câmera traseira.
Agora, quase um ano depois, a primeira possibilidade parece muito mais real. Em janeiro, a Apple obteve nos Estados Unidos uma patente relacionada à adaptação deste material aos displays do iPhone. Pouco antes, Tim Cook havia até confirmado que a Apple tem uma fábrica de displays para produção das telas com o material no Arizona, EUA. Mas o que tudo isso significa na prática? Será que as telas com safira representarão um grande salto de qualidade na resistência dos displays dos iPhones? Será que isso pode significar uma diminuição considerável no número de telas quebradas nos smartphones da empresa americana? Sim e não.
Na MWC 2013, a empresa GT Advanced Technologies demonstrou a safira e realizou a comparação dela com o Gorilla Glass em um teste onde os presentes poderiam passar pedras sobre as interfaces. O TechTudo teve a oportunidade de realizá-lo e o resultado mostrou que o display com o material quase não teve arranhões ? mesmo com a pedra sendo arrastada com força sobre a sua superfície.
Outras páginas internacionais também bateram com a pedra no telefone, simulando uma queda, e ele manteve-se intacto. Já o concorrente, utilizado na grande maioria das telas de smartphones atuais, teve não somente arranhões, como chegou a quebrar em alguns casos. Dependendo da fórmula usada na fabricação do produto, a safira pode fazer com que o telefone seja 2,5 ou até 3 vezes mais forte que os vidros já tradicionais.