Com 800 milhões de usuários ativos, o Facebook não é um sucesso apenas entre os adeptos de redes sociais. A popularidade do site também cresce entre cibercriminosos, que aproveitam o serviço para espalhar pragas virtuais.
Segundo a AVG, de 2008 a 2011, os ataques diários no site cresceram 20 vezes. Em 2010, a AVG encontrou 20 mil páginas contaminadas nas 50 redes sociais mais populares do mundo. O Facebook abrigava 60% delas (ou 137.505).
O principal interesse dos criminosos é o roubo de credenciais para o site, que pode abrir as portas para problemas maiores, como a obtenção de dados bancários.
Para conseguir infectar perfis no Facebook, o golpe mais comum é chamado de "clickjacking" (sequestro de clique, em tradução literal).
Nele, o usuário é levado a crer, por exemplo, que está clicando no link para algum vídeo compartilhado por alguém da sua rede de amigos.
O clique então é "sequestrado" e executa um código malicioso escondido, que pode infectar o perfil e até a máquina do usuário.
Segundo o "Wall Street Journal", o Facebook afirma que menos de 4% do conteúdo em suas páginas é malicioso, mas admite que o volume está crescendo mais rápido do que sua base de usuários. Diariamente, 4 milhões de pessoas seriam atingidas.