A Apple pode estar prestes a se envolver em uma disputa com o FBI. A agência revelou que pediu à empresa ajuda para recuperar dados de dois iPhones e, até agora, teve o pedido recusado. Os smartphones pertencem ao tenente Mohammed Saeed Alshamrani, que abriu fogo em uma base naval em dezembro de 2019 e foi morto no local. A notícia está no site Olhar Digital.
Consultor geral do FBI, Dana Boente afirmou que os investigadores federais não conseguiram acessar os celulares, já que estão bloqueados e criptografados. Em 2014, a Apple criou uma criptografia individual para cada unidade vendida. Para desbloquear o iPhone é necessário utilizar a senha de seis ou mais dígitos de cada usuário. A empresa não tem acesso a ela, pois a criptografia é armazenada no próprio dispositivo.
É provável que os celulares tenham sido coletados desligados. Caso contrário, seria possível utilizar os dados dos registros militares para acessar o Touch ID ou Face ID para desbloquear o aparelho. Quando o telefone fica parado por muito tempo, ou sem bateria, é necessário digitar a senha para desbloqueá-lo. Porém, nem mesmo a Apple consegue acesso a ela.