Ferramenta de busca do Google pode ser interrompida

A informação foi colhida na observação feita ano passado.

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A ferramenta de busca do Google pode estar com os dias contados. A “profecia” faz parte de uma espécie de lista de transformações esperadas neste novo ano de Rowland Manthorpe, editor associado de tecnologia da Wired, uma importante provedora de soluções de Segurança e Redes Corporativas. O número baixíssimo de pesquisas em dispositivos móveis pode antecipar a possível catástrofe tecnológica. Surpresa ou não, os celulares e a grande mudança no comportamento dos usuários de internet mobile que se deu nos últimos anos são as prováveis causas do fim do buscador do Google.

 A informação foi colhida na observação feita pelo colunista do The Guardian Charles Arthur em outro do ano passado, que esteve em uma conferência do Google e percebeu algo curioso nos dados de acesso apresentados pela empresa: aparentemente, as proporções de buscas mobile eram baixas. Pesquisando os dados, a conclusão do colunista foi, no mínimo, surpreendente: cerca de 50% dos usuários mobile não fazem uma busca sequer no Google durante o dia, contra 7% que acessam a web por desktop. No computador, 55% dos internautas fazem uma busca por dia e 15% fazem ao menos duas.

 Outro dado importante é o que as pessoas buscam online atualmente. De acordo com Arthur, as buscas mais frequentes são os sites que as pessoas mais acessam. Os termos como "Facebook" ou "Gmail" são as palavras-chave mais usadas na busca.

 A pergunta que foi feita entre alguns pesquisadores de tecnologia foi bastante precisa: “Se tanta gente usa o Google simplesmente para encontrar seus sites favoritos e, com o celular, você tem o aplicativo respectivo de cada um deles, por qual motivo usar o buscador?”.

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