A Samsung novamente está sendo acusada de dar uma ligeira ?trapaceada? nos testes de desempenho, desta vez em seu recém-lançado, o Galaxy Note 3. Depois da polêmica com o Galaxy S4, tudo indica que o novo foblet sul-coreano também está executando os softwares de benchmark com mais poder de processamento que o tradicionalmente usado nos outros apps.
De acordo com o site ARS Technica, a Samsung utiliza um código dentro de seu sistema operacional para identificar aplicativos de benchmark e então dá um boost na velocidade de processamento do CPU, prevenindo que os núcleos do processador entrem em modos de economia de energia. Com isso, ele consegue ficar ate 20% mais rápido e reproduzir resultados não práticos no dia a dia.
?A diferença é marcante. No teste de multinúcleos do Geekbench, o modo benchmark do Note 3 dá a ele um percentual de 20% mais velocidade do que ele teria em sua pontuação natural. Caso ele seja avaliado pelo que realmente é disponibilizado para o usuário, ele tem um desempenho semelhante ao do LG G2, que era de se esperar, porque eles têm processadores iguais?, diz a análise do ARS.
Assim, o Galaxy Note 3 prova ter um desempenho regular nas tarefas do dia a dia, e outro, muito melhor, quando está sendo testado pelos aplicativos de benchmarking. A prova é a diferença de pontuação significativa entre as avaliações feitas com o Note 3 com o "boost" e sem o "boost".
No geral, com esta ?ligeira trapaça? da Samsung, o Galaxy Note 3, com seu processador Snapdragon 800 de 2,3 GHz, soma 2.986 pontos, contra 2.487 sem boost. O G2, que tem o mesmo chip, alcança 2.278 pontos e o Galaxy S4, com um Snapdragon 600 de 1,9 GHz, pontuou apenas 1.255.