Praticamente todo mundo que buscava um celular novo percebeu que os preços estavam subindo nos últimos meses. Dados recentes que o TechTudo revela agora confirmam esta impressão, com um aumento de até 19% em julho, na comparação com os cinco meses anteriores – entre janeiro e junho de 2020. A notícia está no site Tech Tudo.
O relatório exclusivo feito pelo comparador de preços Zoom considera os menores valores cobrados pelos smartphones mais visados. Os analistas de mercado fizeram este cálculo mês a mês para chegar à média do período. Na sequência, compararam com os menores preços de julho.
Oito dos dez telefones mais buscados ficaram mais caros e apenas dois passaram a custar menos. É importante observar que o levantamento não considera os celulares da Xiaomi porque a marca é alvo de contrabando e as ofertas não costumam refletir os preços de itens originais.
Salta aos olhos o crescimento no preço do Moto G8 Play com armazenamento de 64 GB. Lojas online chegaram a vendê-lo por R$ 709,47 em março. Já a média do primeiro semestre ficou em R$ 775,43, enquanto em julho era comercializado por R$ 919,00.
Alta, portanto, de 19% no aparelho que se enquadra na categoria mais básica, com tela de 6,2 polegadas, câmera tripla e processador de oito núcleos. Foi anunciado pela Motorola em outubro do ano passado por R$ 1.099. Quase um ano depois, o valor cobrado caiu, como acontece com a maioria dos aparelhos Android. Mas voltou a disparar durante a pandemia.
Outro produto que está no imaginário de muita gente, o Galaxy A10 custava R$ 599,00 em janeiro, de acordo com os dados do Zoom. Pulou para R$ 608,59 na média do primeiro semestre. Em julho, já era visto por R$ 709,90.
A Samsung anunciou o equipamento para dar opção a quem busca itens mais simples. Ele traz uma única câmera de 13 MP, por exemplo, capaz de fazer vídeos em resolução Full HD. Já o processador octa-core alcança velocidade máxima de 1,6 GHz. E tem até câmera frontal embutida no display, com capacidade de 5 MP.
Não por acaso, o A10 fez sucesso na Black Friday 2019.
Enquanto alguns smartphones encareceram, outros atualmente estão mais em conta do que no passado. O iPhone 8 Plus com 64 GB chegou a custar R$ 2.499 em julho, uma redução de 9% em relação à média do primeiro semestre, de R$ 2.741,25. O modelo passou de R$ 3.000 em junho.
Isto significa que o celular da Apple está em trajetória de queda. Pudera: ainda que seja mais antigo, o modelo conta com processador A11 Bionic, com promessa de bom desempenho inclusive nos dias atuais. A câmera dupla faz ajustes para criar o efeito retrato, aquele em que o fundo fica desfocado.
A longevidade dos produtos maçã costuma ser celebrada pelos consumidores. No caso deste Plus, o lançamento ocorreu em 2017, mas o telefone roda iOS 13 e receberá atualização para o futuro iOS 14.
Outro queridinho dos brasileiros, o iPhone XR também ficou mais barato em julho. O preço detectado pelo Zoom foi de R$ 2.499 contra a média de R$ 2.679,65 ao longo dos seis primeiros meses.
O lançamento do fim de 2018 continua bastante atual em 2020, com desempenho veloz e o visual introduzido pelo iPhone X. Dentre os atributos dele está o Face ID, sistema de reconhecimento do rosto do usuário. Por outro lado, utiliza tela em LCD. Apesar de ter alta qualidade, ainda é pior do que os OLEDs vistos em equipamentos concorrentes. A bateria também é motivo de elogios.
Confira, a seguir, a tabela completa com os celulares mais buscados e os preços mínimos detectados pelo Zoom. O mercado é muito dinâmico, um indicativo de que atualmente já podem ser outras cifras.