Google proíbe apps pornô nos óculos de realidade aumentada

Empresa mudou política para aplicativos desenvolvidos para o aparelho

Imagem de exibição do aplicativo | Reprodução
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O Google mudou na segunda-feira (3) as políticas de uso do Google Glass, seu óculos de realidade aumentada, que proíbem o uso e o desenvolvimento de "qualquer aplicativo com conteúdo sexual".

Isso impede que o aplicativo ?Tits and Glass? (Seios e Glass, em

tradução livre), apresentado na segunda-feira, seja distribuído. Ele permite que seja possível compartilhar com outros usuários do app as fotos sensuais tiradas com o aparelho, comentar as imagens e votar nas favoritas.

As novas regras do Google para o óculos Glass diz: "não permitimos qualquer aplicativo para o Glass que contenham nudez, ato sexual explícito ou imagens com conteúdo sexual."

O programa é disponibilizado pela MiKandi, uma loja de aplicativos que se orgulha de ?tratar adultos como adultos?.

Quem ainda não possuir um exemplar do Glass pode acessar o ?Tits? por meio de navegadores na internet. De acordo com os criadores, mais de 10 mil visitantes únicos acessaram o site na segunda-feira. Eles afirmaram ao site "Mashable" que ainda não foram notificados pelo Google.

O Google Glass é, por enquanto, utilizado apenas por desenvolvedores, e deve chegar às lojas apenas no fim de 2013 ou começo de 2014.

Outras companhias já adaptaram seus serviços e sites para o Google Glass, como Twitter e Facebook.

Mas esse é o primeiro pornográfico para o dispositivo. A situação é semelhante ao que ocorreu com o Vine, rede social de vídeos curtos do Twitter. Assim que foi lançado no começo do ano, uma série de micro vídeos pornográficos se disseminou na rede e perfis especializados foram criados.

O detalhe é que, assim como no Twitter as mensagens são reduzidas a 140 caracteres, os vídeos postados no Vine têm duração de somente seis segundos.

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