Proteja-se: Entenda como os hackers enganam vítimas no golpe do PIX
- Ataque hacker
De acordo especialista ouvido pela reportagem, a Receita Federal bloqueou, até setembro de 2021, mais 2,7 milhões de tentativas de golpes envolvendo o PIX.
- Ataque hacker
Há vários tipos de ferramentas digitais para aplicar o golpe. A mais comum chama-se capturador de sessões. Nela, o golpista envia um PDF ou um e-mail para a vítima com um arquivo que, caso seja aberto, vai infectá-la de alguma forma.
Com o vírus implementado, quando a vítima abrir um aplicativo de banco, o invasor automaticamente receberá uma notificação em sua tela informando que a vítima abriu uma sessão no banco. O hacker então captura a sessão daquela pessoa, com a combinação de senhas, para conseguir obter acesso à conta dela.
Os bancos, entretanto, reforçaram a segurança nesse sentido, ressaltou o delegado. "Mesmo que o hacker tenha a sua senha e sua conta, ele geralmente não consegue logar (acessar pela internet) no banco por ser de um local diferente (do autorizado) ou (por que o banco) identifica um acesso não autorizado", explica.
O vírus permite que o hacker use o computador da própria vítima para acessar o site do banco e fazer transferências via PIX. Em casos em que o banco exige algum tipo de número fornecido por um token, o hacker precisa clonar o número do celular da vítima para ter acesso ao código do token.
Segundo especialistas, isso é feito em parceria com pessoas que trabalham em operadoras de telefonia, que bloqueiam o chip da pessoa e o recadastra em um outro chip, do hacker. O custo desse serviço ilegal varia entre R$ 400 e R$ 500.