Apresentada nos EUA na última semana, a terceira versão do iPad traz novo processador, câmera mais potente e o mesmo design de seu antecessor. Mas o que realmente chamou a atenção foi sua tela, agora com o dobro de resolução do iPad 2.
O tablet tem 2.048x1.536 pixels de resolução --a versão anterior do aparelho da Apple trazia 1.024x768 pixels. A empresa incluiu esse modelo com tela mais nítida, de alta resolução, em sua linha Retina Display, que já incluía o iPhone 4 e o iPhone 4S.
Mas o que significa isso? Qual o conceito dessa linha?
A proposta da Apple com a Retina Display é simples: apenas aparelhos em que o usuário não consegue enxergar os pixels entram na categoria. Mas é preciso estar a uma distância mínima do objeto para o efeito acontecer.
No caso do iPhone 4 e do iPhone 4S, a distância mínima recomendada pela Apple é de 24 cm. No novo iPad, ela salta para 38 cm.
Isso acontece porque a densidade de pixels -a quantidade de pixels por polegada do aparelho- é menor no novo tablet. Por ter uma tela bem maior do que a dos últimos dois iPhones, o novo iPad tem densidade de pixels de 264 ppi, contra 326 ppi dos smartphones.
A Apple se apoia na tese de que o uso do iPad é diferente do uso de um smartphone --usuários navegam pela tabuleta com o aparelho apoiado no colo ou a uma distância maior do que com um celular de 3,5 polegadas.
Além dos pixels, a Apple afirma que a nova tela teve uma sensível melhoria na saturação das cores exibidas. Segundo a empresa, um aumento de 44%, para resultar em imagens mais agradáveis.
O novo aparelho começa a ser vendido nos EUA e em mais nove países nesta sexta. No Brasil, não há previsão para chegada do modelo.