Telefônica leva tecnologia 3D aos smartphones no MWC

Dentre as novidades levadas ao MWC 2011 estão o projeto “Avatar 3D”.

Telefônica apresenta novidades em estande do pavilhão 8 do Mobile World Congress | Terra
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Durante quatro dias, as companhias e os profissionais mais importantes do setor de telecomunicações móveis do mundo se reúnem no Mobile World Congress, feira anual que é referência no assunto. Pelo sexto ano consecutivo, a cidade de Barcelona, na Espanha, acolhe o evento que, espera-se, atraia mais de 50 mil profissionais da área dos mais diferentes países. Com um estande no pavilhão 8, a Telefônica apresenta ao público da feira alguns de seus projetos mais inovadores.

Dentre as novidades levadas ao MWC 2011 estão o projeto "Avatar 3D", software desenvolvido pela Telefônica em parceria com Vaxtor Systems capaz de reconstruir a imagem tridimensional (3D) de uma pessoa ou de seu entorno a partir de um smartphone. Para tanto, basta o usuário gravar um vídeo em um iPhone 4 ou qualquer vídeo de qualidade similar e subi-lo a um servidor graças a essa tecnologia. Diferentemente do que ocorre com outras tecnologias de reconstrução 3D, que são mais invasivas, o projeto "Avatar 3D" parte apenas de um vídeo convencional gerado desde um dispositivo de telefonia móvel para gerar um avatar do usuário.

Outra inovação preparada pela Telefônica para o Mobile World Congress 2011 é a "Multiconferência Imersiva", desenvolvido em parceria com a Universidade Politécnica de Valência. A partir dela, o participantes de uma multiconferência terá a sensação de estar dentro de uma sala, pois poderá posicionar o restante dos usuários na sala segundo suas preferências e identificar, graças à técnica de som 3D, com qual deles está conversando a cada momento. O som será escutado em estéreo de acordo com a posição de cada um dos participantes na sala.

Semelhante ao projeto "Avatar 3D" é o "Avatar LSE", um piloto que permite que pessoas com problemas auditivos assistam a uma videoconferência. O projeto prevê um serviço automático de tradução de voz para a Língua dos Sinais Espanhois (LSE, na sigla em espanhol) para o qual, antes, é preciso passar por um processo de reconhecimento de voz. O projeto foi desenvolvido pela Universidade Autônoma de Madrid e integra-se à plataforma de videoconferência ISABEL da Universidade Politécnica de Madri. O sistema de videoconferência "Avatar LSE" conta com uma interface específica de teleducação sobre a qual foi desenvolvida uma janela que mostra o avatar de interpretação automática da língua de signos. Em tempo real, o sistema de reconhecimento mostra também o conteúdo da fala dos participantes como legendas. O desenvolvimento e a evolução do sistema contou com o apoio da Confederação Nacional de Surdos da Espanha (CNSE, na siglaa em espanhol).

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