Após servir de inspiração para livros, filmes, documentários, brinquedos e seriados de TV internacionais, a tropa de elite da Polícia Militar do Rio deve entrar no mundo dos games. A possibilidade de os homens de preto do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estrelarem, em um badalado jogo que retrata a ação de forças policiais do mundo inteiro, é bem real para os produtores do ?Medal of Honor? (Medalha de Honra, em inglês).
Entrevistado pelo site ?Omelete?, especializado no assunto, um deles disse que a polícia brasileira está no ?alto da lista? e que o Bope é ?muito famoso?.
A notícia, publicada nesta sexta no site, gerou expectativa entre fãs de todas as idades da série de jogos, que está em sua 14ª edição e, pelo visto, com fôlego para muito mais. ?Vai chamar muito mais atenção para o trabalho dos policiais, mostrar ao mundo inteiro o que eles fazem. Se fizerem mesmo esse game, vai ser um sucesso?, prevê o auxiliar administrativo Vinícius Silva, 25 anos.
O estudante Vitor Alessandro, 12, também jogaria a versão brasileira. ?Seria muito interessante, principalmente se tivesse cenários ambientados no Rio, que retratasse a nossa realidade?, disse.
No game de guerra ?Medal of Honor?, o jogador se transporta para dentro da história: ele encarna um policial que atua em campos de batalha, com imagens que impressionam pela realidade.
Preocupação já é com as cópias piratas
Para o Bope, a possibilidade de virar um videogame abre uma chance de mostrar o trabalho desenvolvido em várias frentes, além das operações em favelas, como resgate de reféns, retomada de ambientes conflagrados e salvamento, entre outros.
?O importante é que retratem a realidade. Se o Bope pudesse mostrar seu trabalho, seria bom porque a vida do policial é empolgante. Só não podemos aceitar algo que não condiz com a realidade e a legalidade, como acontece com os jogos piratas?, disse o relações-públicas da unidade, major Ivan Blaz.