O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou esta semana que pretende testar os recursos da biometria em mais de 4 milhões de eleitores no país em 2010. O sistema deve utilizar o recurso de impressão digital para identificar as pessoas.
A expectativa do presidente do TSE, Carlos Ayres Brito, é de que a tecnologia seja totalmente implementada em um prazo de 6 a 8 anos, atendendo a 130 milhões de votantes. Ele também acredita que a tecnologia ajude no combate de fraudes, além de reduzir os custos administrativos.
O número estimado de urnas a serem produzidas é de 100 mil, que devem entrar na linha de produção a partir de 2009. O custo total do projeto deve girar em torno de R$ 250 milhões, só em equipamento.
Outra solução apresentada pelo TSE seria um cartão magnético com chip, similar aos utilizados em bancos. Ele funcionaria como RG, CPF, CNH e título de eleitor.
Em 2008, a biometria já foi utilizada nas eleições municipais, quando cerca 43 mil eleitores utilizaram a tecnologia de identificação nos estados do mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rondônia. O processo diminuiu o tempo de espera gerado pela apresentação de documentos e assinatura de comprovantes.