Turquia prende 32 hackers do Anonymous por ataques ao país

Ações de negação de serviço disparadas contra sites oficiais foram realizadas em protesto contra a censura e o bloqueio da web no país.

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Em uma resposta às ações do grupo de hackers Anonymous, a Turquia prendeu 32 pessoas após ataques em sites do governo, segundo a agência turca de notícias Anadolu. De acordo com as informações, os supostos membros do grupo foram presos em 12 cidades, incluindo Ancara e Istambul.

Esse é o registro mais recente de prisões relacionadas ao Anonymous, uma organização descentralizada de ativistas que conduzem ataques de negação de serviço (DDOS) contra organizações e empresas às quais o grupo se opõe. O objetivo dos ataques é tirar os sites do ar.

Na sexta-feira (10/6), a Espanha afirmou que concluiu sua primeira ação policial contra o Anonymous, que resultou na prisão de três pessoas que teriam direcionado ataques DDOS em bancos, sites de governos e companhias, incluindo a Sony.

Neste mesmo dia, o Anonymous afirmou em seu site, Anon0ps Communications, que os ataques contra o governo turco foram em protesto contra "planos para implementar um filtro na navegação online" em agosto. Em março, ativistas foram às ruas em 30 cidades na Turquia para protestar contra os planos.

"Nos últimos anos, testemunhamos a censura adotada pelo governo turco, na forma de bloqueio de sites como YouTube, Rapidshare, Fileserve e milhares de outros", diz a declaração. "Recentemente, o governo bloqueou o acesso aos serviços Google. Esses atos de censura são indesculpáveis."

Segundo o Anonymous, os ataques foram executados utilizando o "Low Orbit Ion Cannon", uma ferramenta fácil de operar para ataques DDOS. Mas especialistas de segurança afirmaram que, para as autoridades, não é difícil rastrear os usuários desta técnica.

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