O Google e o Facebook, entre outras grandes empresas, iniciaram contatos com o Twitter, para uma eventual aquisição da rede social por um preço que poderia chegar a US$ 10 bilhões (R$ 16,7 bilhões), informou nesta quinta-feira o jornal "The Wall Street Journal".
O veículo, que cita fontes "muito próximas" às companhias, destaca que até o momento as negociações não deram resultado, enquanto um porta-voz do próprio Twitter evitou comentar o assunto.
Os números discutidos nestas conversas estão muito acima da avaliação feita da rede social em dezembro, de apenas US$ 3,7 bilhões. Segundo o jornal, se prevê que este ano o faturamento do Twitter fique entre US$ 100 milhões e US$ 110 milhões.
No entanto, um analista citado pelo "The Wall Street Journal", Ethan Kurzweil, ressaltou que os dados de que dispõe o Twitter, como seus 200 milhões de usuários, pesam muito mais para os potenciais compradores do que o atual nível de receitas da empresa.
O porta-voz Twitter recusou comentar sobre as finanças da empresa e sobre o interesse de outras empresas. Google e Facebook também se recusaram a comentar, segundo o Wall Street journal.
Segundo o jornal, que cita pessoas familiarizadas com as negociações, os executivos do Twitter estão focados em continuar a trabalhar na contrução de uma grande empresa idependente. Eles acreditam que o Twitter pode ser uma companhia de US$ 100 bilhões (R$ 167 bilhões).
Para isso, o Twitter vem contratando engenheiros e aumentando sua equoe para mais de 350 pessoas, contra 100 em janeiro de 2010, acrescenta o jornal. O Twitter também está formando uma equipe executiva, que tem no posto de presidente Dick Costolo, um ex-executivo do Google.
O Twitter também contratou, em agosto de 2010, Adam Bain, ex-presidente da Fox Interactive Media, para ser presidente de vendas globais. Ele montou uma equipe de vendas de mais de 20 pessoas, segundo um porta-voz.