Vale a pena fazer o upgrade para o Windows 8? Especialistas ouvidos pela NEGÓCIOS não hesitam em dizer que não. ?O melhor a fazer no momento é continuar com o Windows 7?, afirma Michael Silver, analista do Gartner.
O novo sistema chega às lojas brasileiras nesta sexta-feira (26/10) por R$ 269,00 (preço sugerido para o Windows 8 Pro). Mas a dica de quem entende é esperar de seis meses a um ano para fazer a migração. ?Esse tempo é ideal para aguardar os pacotes de correção de possíveis problemas, que são normais?, afirma João Carlos Lopes Fernandes, professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de São Caetano.
A compatibilidade dos programas que rodavam nas versões anteriores é outra questão a ser considerada. Programas que hoje rodam no Windows XP, Vista ou 7 poderão não funcionar na versão 8, ou seja, o usuário precisa estar ciente de que terá de correr atrás (e, em alguns casos, pagar) para atualizar seus programas - confira a compabilidade dos programas na "Compatibility Center", da Microsoft.
A capacidade das máquinas também deve ser levada em conta. ?O novo sistema requer um maior nível de processamento e mais memória para ter qualidade. A máquina que roda um Windows 7 não terá a mesma performance com o 8?, afirma João Fernandes, da Fatec.
Dez novidades do Windows 8
Para funcionar corretamente, o Windows exige, no mínimo, um processador de 1GHz, 1GB de RAM (32 bits) ou 20 GB de RAM (64 bits), o espaço em disco precisa ser de 16 GB (32 bits) ou 20 GB (64 bits) e a placa gráfica precisa rodar o Microsoft DirectX 9 ou superior com driver WDDM. ?Essa é a configuração mínima para o sistema funcionar. O ideal é dobrar a recomendação para aproveitar todos os recursos do software?, diz Fernandes.