Desde que surgiu em 2004, o Facebook tem a prática de adquirir startups para agregar novas funcionalidades à sua rede social. Além da inovação tecnológica, a companhia costuma contratar equipes inteiras de empresas de desenvolvimento de software que se destacam em diversos segmentos. Veja as aquisições mais importantes já feitas pela rede social de Mark Zuckerberg e saiba que fim levaram os aplicativos comprados pela gigante americana.
1) Parakey
O Parakey foi o primeiro aplicativo comprado pelo Facebook. Na época, não foram divulgados os valores da transação. A aquisição da startup norte-americana aconteceu em julho de 2007. Trata-se de um sistema operacional baseado na web em que era possível guardar e-mails, fotos e vídeos. Foi criado pelos cofundadores do Mozilla Firefox, Blake Ross e Joe Hewitt.
Além do sistema, a dupla passou a fazer parte da equipe do Facebook após a compra. Ross se tornou diretor de produtos da companhia e Hewitt ajudou a desenvolver o Facebook para iPhone (iOS). Com a aquisição, o app foi encerrado e teve suas funções integradas ao Facebook mobile.
2) FriendFeed
Em 2009 o Facebook anunciou a compra do FriendFeed, um serviço norte-americano online onde é possível compartilhar fotos, links, vídeos e mensagens com os amigos. A transação foi no valor de US$ 47,5 milhões.
Os 12 funcionários da companhia foram incorporados ao Facebook e os fundadores ganharam cargos na equipe de engenheiros e desenvolvimento de produtos da rede social. O aplicativo funciona até hoje.
3) Octazen
Em fevereiro de 2010 fez sua terceira aquisição. Desta vez, a rede social comprou a startup malaia Octazen, criadora de scripts que permitem a importação da lista de contatos em websites. A operação envolveu a incorporação de dois engenheiros à equipe do Facebook e o imediato fechamento da companhia. Os scripts criados pela Octazen foram incorporados à ferramenta de localização de amigos do Facebook.
4) Sharegrove
Pouco depois, em maio de 2010, a companhia incorporou mais uma startup de San Mateo, na Califórnia. Desta vez a compra foi do Sharegrove, um serviço online de mensagens privadas que permitia a conversação e compartilhamento de conteúdo em tempo real. As funcionalidades foram agregadas ao serviço de grupos e o Sharegrove foi encerrado.
5) Divvyshot
Em abril de 2010, foi a vez da compra do serviço de compartilhamento de fotos Divvyshot. A rede possuía em torno de 40 mil usuários e tinha como ponto forte a marcação de usuários em fotos com tags (etiquetas), ferramenta que foi adicionada ao Facebook logo após a operação. A exemplo do Octazen, o Divvyshot também foi fechado.
6) Hot Potato
Para aperfeiçoar seu serviço de check-in, o Facebook comprou a startup nova-iorquina Hot Potato, especializada no compartilhamento de localização e similar ao Foursquare. O serviço foi fechado pouco depois de um mês da aquisição e todos os dados de usuários foram apagados dos servidores.
7) Beluga
Em março de 2011, foi a vez da compra do Beluga, um aplicativo de mensagens para grupos. O valor do negócio com a startup de Palo Alto, nos Estados Unidos, não foi revelado. O serviço foi desativado em outubro do mesmo ano e teve as principais funções incorporadas ao Facebook Messenger.
8) Snaptu
Em um negócio de aproximadamente US$ 70 milhões, o Snaptu foi adquirido em março de 2011. O aplicativo israelense tinha sido desenvolvido para acessar redes sociais como o Twitter, LinkedIn e o próprio Facebook, incluía ferramentas como sincronização de contatos e funcionava em mais de dois mil tipos diferentes de telefones celulares. Após a compra o Snaptu teve suas principais ferramentas incluídas no aplicativo mobile do Facebook e também foi encerrado.
9) Push Pop Press
A produtora de e-books Push Pop Press, fundada por ex-designers da Apple, foi comprada pelo Facebook em agosto de 2011. A empresa norte-americana ficou conhecida pela versão para iOS de ?Our Choice?, livro do ex-vice presidente norte-americano, Al Gore. O aplicativo continua disponível na Apple Store.
10) Instagram
O Facebook comprou o Instagram em abril de 2012 em um negócio estimado em US$ 1 bilhão. O aplicativo para compartilhamento de fotos com filtros retrô virou febre e foi considerado o app do ano de 2011 pela Apple.
Ao contrário do que se especulou na época, o Facebook não fechou o Instagram. O que mudou foi a experiência de compartilhamento de fotos dentro da rede social de Mark Zuckerberg, além da chegada do Instagram Direct. O app de fotos continua independente e integrado a outras redes sociais como Twitter, Tumblr e Flickr.