Vereador prevê fim do mundo e cria projeto que proíbe chip em humanos

O parlamentar afirmou que a ideia de implantar chips em humanos tem sido trabalhada pela Organização das Nações Unidas.

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 Um vereador de Santa Bárbara d’Oeste (SP) criou um projeto de lei que proíbe a implantação de chips em moradores do município. A proposta, elaborada por Carlos Fontes (PSD), tem uma justificativa inusitada. Ela prevê o fim do mundo e tem a intenção de impedir uma ordem satânica mundial, representada pela “marca da besta”, onde todas as pessoas serão marcadas na pele com dispositivos rastreadores.

Fontes, que é evangélico, é categórico ao afirmar no texto do projeto que o Apocalipse está próximo: "Tendo em conta que o fim dos tempos se aproxima, é preciso que as leis se antecipem aos futuros acontecimentos. Sendo assim, urge que se proíba a implantação em seres humanos de chips ou quaisquer outros dispositivos móveis que permitam o rastreamento dos cidadãos."

O parlamentar afirmou que a ideia de implantar chips em humanos tem sido trabalhada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que o dispositivo seja responsável por todas as atividades das pessoas, como viagens e compras.

Para o vereador, no entanto, esta estratégia está relacionada a uma profecia do fim do mundo, onde quem “não tiver a marca da besta” não vai conseguir ser inserido na sociedade. Segundo a Câmara, o projeto foi protocolado no Legislativo de Santa Bárbara na segunda-feira (27) e será analisado pelas comissões permanentes da Câmara, que vão decidir se ele entrará em votação.

'Livre arbítrio'

Apesar de pedir a proibição dos chips, o vereador afirmou que é a favor das pessoas terem o "livre arbítrio" de escolher o que querem. O parlamentar ainda citou um capítulo do livro Apocalipse, da Bíblia, para justificar a tese de que os chips representação uma nova ordem mundial satânica.

“A Bíblia Sagrada, no livro de Apocalipse, diz que todas as pessoas deverão ter marcas na mão ou na testa para se inserir na sociedade, seria a marca da besta. Eu não quero ir contra a palavra de Deus, mas quero alertar a população sobre essa imposição. O projeto pede a proibição, mas as pessoas têm direito de escolha”, afirmou o vereador

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