Tempo seco e mudanças bruscas de temperatura são comuns nesta época do ano, propiciando o surgimento de diversas doenças, como a conjuntivite alérgica – inflamação da membrana que reveste a parte externa do globo ocular, chamada de conjuntiva, e que pode ser causada por excesso de poeira, poluição, ácaro, pelos de animais e outras partículas que possam entrar em contato com os olhos.
“Há vários tipos de alergias oculares que obedecem ao padrão de sazonalidade, como a ceratoconjuntivite primaveril, que é um caso mais grave e pode até mesmo comprometer a córnea e a visão. Entretanto, os casos mais comuns são os mais leves, como os de conjuntivite alérgica sazonal”, explica a Dra. Myrna Serapião, oftalmologista.
Sintomas, tratamento e prevenção
As conjuntivites alérgicas não são doenças contagiosas, ou seja, não são transmitidas de uma pessoa para outra, o que é diferente das infecciosas, causadas por vírus e bactérias, e altamente transmissíveis.
Entre os principais sintomas dos tipos alérgicos da doença estão coceira, sensação de areia nos olhos, inchaço das pálpebras, lacrimejamento, olhos avermelhados e fotofobia. Ao sinal das primeiras manifestações, o ideal é procurar um oftalmologista, que irá identificar o tipo de conjuntivite e indicar o melhor tratamento, que na maioria dos casos é feito com o uso de colírio.
“Como prevenção é importante manter o ambiente doméstico sempre limpo e livre de poeira e umidade, e evitar agentes inespecíficos como poluição e fumaça. O uso de colírios de lágrimas artificiais também pode ajudar no controle dos sintomas”, finaliza a especialista .