De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário e Calçados do Piauí, Francisco Marques, o setor tem crescido sobremaneira nos últimos anos em Teresina. Não é para menos que a capital do Piauí é o nono maior polo de moda do Brasil. No entanto, ele considera que falta muito para que Teresina se equipare a Fortaleza, o pólo mais próximo, que ainda carrega muitos dos consumidores de outros estados localizados ao Norte do Piauí.
?É preciso uma visão de governo para colocar o estado num patamar diferente. Esse polo é um dos maiores empregados do Estado. Temos vocação para o vestuário, mas precisamos colocar isso em evidência. Para isso é preciso política de governo, políticas diferenciadas, participação na formação de mão de obra, que faz com que o Estado venha a crescer no setor?, considera.
Carliane de Sousa, vendedora de uma das lojas localizadas no Piauí Center Modas, em Teresina, afirma que cerca de 50% de toda a produção é vendida para fora do Estado. O potencial é evidente e aos poucos os próprios lojistas e revendedores levam em conta fatores para a expansão do polo de Teresina.
?Vendemos muito para o Maranhão e para o Pará. Tem clientes que não querem mais viajar para longe, pois em Teresina encontram tudo. A distância dos grandes polos como São Paulo e Goiânia não favorecem e a operação de compras mais próximo de casa faz com não compense mais ir tão longe?, explica.