Teresina recebe Marcha Mundial por Justiça Climática

Participantes reuniram-se na Praça da Liberdade, próximo ao adro da Igreja de São Benedito, e foram pela Av Frei Serafim até a Assembleia Legislativa

Participantes percorreram a Avenida Frei Serafim até a Assembleia Legislativa com o intuito de entregar aos deputados um documento com reivindicações | Moises Saba
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Teresina sediou na manhã de ontem mais uma edição da Marcha Mundial por Justiça Climática, Sustentabilidade e Contra o Aquecimento Global, evento que propõe a assinatura de um novo tratado de clima mundial

Teresina teve ontem a edição local da Marcha Mundial por Justiça Climática, Sustentabilidade e Contra o Aquecimento Global, que acontece todo ano em pelo menos cem países com dois objetivos centrais: democratizar informação e pressionar os grandes poluidores,especialmente EUA e China, a assinar o novo tratado de clima mundial de modo legalmente vinculante.

Os participantes reuniram-se na Praça da Liberdade, próximo ao adro da Igreja de São Benedito, e seguiram pela Avenida Frei Serafim até a Assembleia Legislativa, com o intuito de entregar aos deputados um documento (carta nacional) com reivindicações e diretrizes orientadas para combater as mudanças climáticas. ?Esse é um evento que acontece todos os anos, em paralelo com a conferência climática da ONU?, disse Ada Carvalho, organizadora da passeata.

A ONU deu, até 2020, oito anos apenas (2.890 dias) para reduzirmos no mínimo 50% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos países ricos e reduzirmos a velocidade de crescimento dos GEE dos países em desenvolvimento. E temos, até 2050, para reduzir, no mínimo, 80% de todas as emissões de GEE de todo o planeta.

Os integrantes da marcha argumentam que, se a população conseguir reduzir no mínimo 50% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no prazo até 2020, mesmo assim, vão subir 2 graus na temperatura média do planeta. Isso é inexorável, por causa dos gases que os países ricos botaram na atmosfera nos últimos século.

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