Um terremoto de magnitute 7,1 atingiu o Peru neste domingo às 4h18 (horário local, 7h18 de Brasília), na região de Arequipa. Pelo menos uma pessoa morreu e outras 65 ficaram feridas.
Atualização: Autoridades voltaram atrás em declarações de que uma segunda pessoa teria morrido e outras 17 estariam desaparecidas em uma mina, em um sinal de que o número de vítimas do tremor pode não ser tão drástico quanto se temia.
O epicentro do tremor foi localizado a 124 quilômetros da cidade de Puquio, no sul do país, e a 36,3 quilômetros de profundidade, segundo informou o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Segundo a agência Efe, o chefe do Instituto Nacional de Defesa Civil (Indeci), Jorge Chávez, declarou à emissora "RPP Noticias" que as mortes aconteceram nas cidades de Yauca e Bella Unión, enquanto os feridos foram registrados na província de Caravelí e em Nazca, da região vizinha de Ica.
O tremor foi sentido em várias cidades do litoral mas, segundo a Marinha do Peru, não há alertas para tsunamis na costa do país.
Relatos pelas redes sociais informaram que não houve grandes danos nas cidades de Ica, Ayacucho e Arequipa, que ficam próximas ao epicentro do tremor.
Presidente viaja para região
O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, viajou neste domingo para a região no sul do país que foi atingida pelo terremoto.
"Neste momento, partimos de Marcona e nos dirigimos para Acarí e Chala, em Arequipa", informou Kucyznski pelo Twitter, citando as regiões afetadas pelo tremor registrado na madrugada.
O presidente informou que quer verificar pessoalmente a magnitude dos danos causados e enviar a ajuda humanitária necessária.
A presidente do Conselho de Ministros do Peru, Mercedes Araóz, afirmou que todo o governo está mobilizado para atender as necessidades dos feridos e dos familiares das vítimas.
"O presidente já está na região de emergência liderando a ajuda. Irmãos do sul, vocês não estão sozinhos", escreveu Araóz em uma rede social, informando que publicará ainda hoje um relatório dos danos.