TJ faz exames de DNA e deve solucionar 300 processos de paternidade

Foram selecionados cerca de 300 processos e os exames estão sendo feitos durante toda esta semana, e os resultados levam, aproximadamente, três meses, para ficarem prontos.

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Todo cidadão tem direito a identidade genética. Por conta disso, o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ) vai realizar a Nova Edição do Projeto "Eu tenho pai". O projeto foi implantado pela Justiça Itinerante, em outubro de 2012, em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN).

O principal objetivo do projeto é a realização de exames de DNA, de forma voluntária, e reconhecimento de paternidade voluntário. Nesta Edição, a coleta de material genético será realizada nas instituições de ensino, parceiras, que deverão encaminhar, à Coordenação do projeto, a lista com os nomes dos interessados, para a coleta, até o dia 26 deste mês.

Para que o exame possa ser feito é necessário a coleta de algum fluido corporal, que pode ser sangue, saliva, unha, fio de cabelo ou esperma (este último, pela coleta do pai, obviamente). O exame é feito com amostras do pai, da mãe e do filho. Se esse exame for feito particular, custa 300 reais.

O TJ irá realizar o exame de forma grátis. Foram selecionados cerca de 300 processos e os exames estão sendo feitos durante toda esta semana, e os resultados levam, aproximadamente, três meses, para ficarem prontos. De acordo com a coordenadora do Núcleo de Métodos Consensuais, Lucicleide Belo, os conflitos entre as famílias cadastradas para o exame serão resolvidos através do projeto.

"O modelo diferente que nós estamos apresentando nesse primeiro mutirão, este ano a Corregedoria nos disponibilizou o gabinete itinerante de assessores, que a gente já vai dar a minuta das decisões, para o juiz avaliar, fazer as correções e assinar", explica Lucicleide Belo.

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