TJ reintegra policial exonerado pelo governo por participar de filme erótico

O nome do servidor também constava em um boletim de ocorrência – também anterior à posse dele na carreira

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O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), por votação unânime, concedeu nesta quarta-feira mandado de segurança para anular ato do governo do estado que exonerou investigador de polícia por ter atuado em filme erótico antes de ingressar na carreira. Para o Executivo, o policial, exonerado no período do estágio probatório, não possuía conduta ilibada, em razão da participação no filme ?A Musa da Borracharia?. O nome do servidor também constava em um boletim de ocorrência ? também anterior à posse dele na carreira ? em que figurava como participante de acidente de trânsito.

?Reavaliar o comportamento do servidor por ter participado de gravação de filme erótico muito antes de se tornar policial também afronta o princípio da razoabilidade e da impessoalidade, pois nada indica que lhe falte aptidão para assumir os encargos de um policial.?, disse o desembargador Sérgio Jacintho Guerrieri Rezende, relator do recurso.

Em seu voto, o magistrado afirmou que a avaliação de servidor nomeado deve se restringir ao período de três anos do estágio probatório e que comportamentos desabonadores anteriores à entrada no serviço público devem ser analisados antes da posse.



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