O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura do prefeito afastado da cidade de Bertolínia, Luciano Fonseca de Sousa, que estava preso há quase 50 dias através da ‘Operação Bacuri’, deflagrada no dia 03 de dezembro. A ação teve como objetivo desarticular um grupo criminoso que estaria atuando no município e desviando recursos públicos.
Luciano Fonseca foi preso de forma preventiva na época. Além dele, foram expedidos vários mandados de prisão temporária. Entre eles, Aluízio José de Sousa, pai do prefeito; Ringlasia Lino Pereira dos Santos, esposa do prefeito; Eliane Maria Alves da Fonseca, mãe do prefeito; Richel Sousa e Silva, primo do prefeito; Rodrigo de Sousa Pereira, assessor do prefeito; Max Weslen Veloso de Moraes, procurador de Bertolínia; Kairon Tácio Rodrigues, primo do procurador e Ronaldo Almeida da Fonseca, comissionado.
O desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Edvaldo Pereira de Moura, foi quem tomou a decisão para o cumprimento dos mandados de prisões. Ao TJ-PI, Toffoli determinou a mudança de prisão preventiva para ‘medidas cautelares que julgar pertinentes a serem aplicadas’. Com isso, o ministro reiterou que o afastamento da função pública ainda permanece, como já determinado.