Trabalhadores em educação pública básica paralisaram suas atividades

Trabalhadores em educação pública básica paralisaram suas atividades

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Os trabalhadores em educação pública básica paralisaram suas atividades, ontem (14). Na ocasião uma manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE-PI) no pátio da Secretaria de Educação e Cultura do Piauí (SEDUC).

A intenção era chamar a atenção do Governo Estadual em relação as suas reivindicações que não foram atendidas na paralisação em junho deste ano.

Dentre os pedidos, a classe quer o reajuste dos trabalhadores administrativos, segurança nas escolas, transporte escolar, plano de carreira, mudança de classe.

De acordo com o presidente do SINTE-PI, Francisco das Chagas de Oliveira há várias reivindicações antigas que nunca foram resolvidas, como o plano de carreira do professor.

“Essa é uma pauta que vem se arrastando por anos, a classe sempre é iludida pelo Governo. Hoje a situação é difícil, o salário de um professor está muito aquém do que ele realmente merece.

O docente que está iniciando suas atividades ganha praticamente o que um professor recebe em final de carreira. Um plano de carreira iria modificar essa situação”, explica.

A diretora do sindicato, Antônia Ribeiro, conta que as reivindicações das manifestações do sindicato no dia 03 de junho deste ano, não foram totalmente atendidas, pois os trabalhadores técnicos administrativos ficaram de fora do acordo.

“Fomos atendidos em partes, a lei 038 foi aprovada, mas uma parte dos servidores foi deixada fora do projeto de enquadramento dos servidores públicos.

Somente os técnicos de níveis fundamental e médio conseguiram o aumento este ano, mas os técnicos operacionais (zeladores, merendeiras e vigias) não receberam nenhum acréscimo, como prevê a lei”, reclama.

Além dos técnicos, servidores e professores, os alunos das escolas públicas da zona rural de Teresina estiveram presente. O professor Luiz Alberto de Oliveira da Unidade Escolar Estadual Santa Teresa, conta que a situação dos ônibus escolares utilizada pelos alunos é precária.

“Nossos alunos vão à escola em ônibus sem nenhuma condição de transportá-los. A estrutura dos veículos é precária, os assentos estão soltos, sem vidraça, muito antigos, sempre quebram no meio da estrada, realmente é lamentável”, descreve.

Caso o Governo não atenda os manifestantes, o sindicado deve realizar uma audiência no próximo dia 29 de Agosto, onde as novas ações serão planejadas, com uma possível paralisação de toda a classe.

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