Transferência de Ursa Marsha é suspensa e ela ficará no Piauí

Na decisão houve a alegação que ela correria risco na transferência

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A Ursa Marsha não será mais transferida para a Associação Mata Ciliar, em Judiaí (SP). Uma decisão do desembargador Jirair Aram Menguerian, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, na última segunda-feira (20), determinou a suspensão da tranferência do animal sob alegação de que a Ursa correria risco para chegar até São Paulo e por isso suspendeu os efeitos da primeira determinação.

"Considerando que a decisão agravada determina a imediata transferência da ursa parda Marsha para o Santuário Associação Mata Ciliar, bem como o risco ao qual ao animal será sumetido em razão da viagem decorrente da medida liminar concedida em favor da autora, máxime em razão da distância entre as cidades de Teresina e Jundiaí, suspendo o cumprimento da decisão em questão, até ulterior deliberação sobre o pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal", diz o juiz fedeal em sua decisão.

A decisão da transferência da ursa foi proferida em detrimento de uma ação popular movida por Carolina Mourão Albuquerque, presidente da Confederação Brasileira de Proteção Animal.

Devido o calor, ativistas pediram a transferência da ursa do Zoobotânico e acusaram o parque de maus tratos com a ursa.

A ursa, de 26 anos e 210 kg, vive no local desde 2011, quando foi resgatada de um circo em Belém, no Pará. Segundo o Governo do Piauí, o Parque Zoobotânico de Teresina tem o maior recinto para abrigar ursos no Brasil. Com 450 metros quadrados, o espaço conta com área de cambeamento, duas maternidades, piscina e aspersores de água para amenizar o calor.

Segundo o coordenador do zoobotânico na capital, José Renato Uchôa, o local onde está a ursa foi inspecionado pelo Ministério Público do Piauí e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) que disseram ser adequado o ambiente onde a Marsha se encontra

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