Um gesto de solidariedade em meio a um momento de dor. A família de uma mulher de 42 anos, com diagnóstico de morte encefálica, autorizou a doação de órgão e deu esperança a quatro pessoas que aguardavam na fila de espera.
Os rins foram transplantados na terça-feira (1), no Hospital Getúlio Vargas. Os beneficiados. J.A.O. 50 anos e D.P. N, 23 anos, faziam hemodiálise há vários anos. ¨Vou passar a ter mais liberdade e condições de poder viajar, estudar. Enfim, tudo vai melhorar daqui por diante¨, comemora um dos transplantados.
As córneas também ficaram no Piauí e o fígado foi enviado para o Ceará, onde também levará esperança para alguém que aguarda na fila de esperança.
A ação aconteceu por meio da Central de Transplantes do Estado, Organização de Procura de Órgão e Tecidos (OPO), Banco de Tecidos Oculares (BTOC) do HGV e Centro Cirúrgico.
Com essa captação de órgãos, o Hospital Getúlio Vargas já realizou dez transplantes no ano de 2021, sendo duas em um intervalo de dez dias.
O diretor-geral do HGV, Osvaldo Mendes, lembra que, mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, o hospital vem mantendo a realização desses procedimentos. ¨ O transplante é o melhor tratamento para pessoas com doença renal crônica, pois possibilita que elas tenham uma melhor qualidade de vida¨, pontua o gestor.
O presidente da Fepiserh, entidade que gerencia o HGV, Ítalo Rodrigues, destaca a importância da sensibilização das famílias para a doação de órgãos. “ É crucial a conscientização de todos nós para, efetivamente, sensibilizar as pessoas. Somente com a autorização das famílias é que será possível fazer um transplante e salvar vidas”, afirma.