Transporte de menores de 7 anos em motos é infração gravíssima

O veículo é apreendido e a carteira pontuada

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No Piauí, a frota de motocicleta supera a de automóvel. Caso alguém seja flagrado transportando crianças menores de 7 anos, em motocicletas, tem o veículo apreendido e carteira de habilitação pontuada com infração gravíssima. A cada ano, 2,5 mil meninos e meninas com até 14 anos morrem no país, em acidentes de trânsito. Acidentes ou lesões não intencionais representam a principal causa de hospitalização e morte de menores de 14 anos.

O respeito às regras de segurança no trânsito é a melhor maneira que os pais têm para educar seus filhos sobre essa questão, como não tomar atitudes precipitadas, que possam incentivar a má conduta deles, assim bem como não permitir que menores de 10 anos atravessem as vias sozinhas. “Os condutores precisam entender que respeitar as leis de trânsito e utilizar os itens de segurança não é uma questão de evitar multas ou a perda de pontos na carteira, que se trata de adotar posturas que possam preservar a vida não só das crianças, como de todos que fazem parte do trânsito”, pontuou.

Conduta responsável passa a ser hábito

A estudante de Biomedicina, Renatta Vieira, mãe da pequena Rebeca Karoline Gonçalves, conta que desde os primeiros dias de vida da filha prezou por sua integridade física no trânsito. Atualmente, aos 4 anos, a menina só anda na cadeirinha apropriada para sua idade. Ela afirma que além do uso ser obrigatório, os cuidados da menina é de sua responsabilidade, por isso sempre busca adotar uma conduta responsável quando está ao volante ou como pedestre.

“Isto sempre foi uma responsabilidade minha, ensinar, educar e mostrar na prática, principalmente, o porque de se andar corretamente. Ela tem conhecimento de muitas leis de trânsito, e chega até a me criticar em alguns momentos ao me ver passar um sinal amarelo, por exemplo, porque para ela, essa ação já pode provocar riscos e eu deveria evitar”, revelou.

A jovem disse que a menina já tentou convencê-la a passar para o banco da frente, mas nunca permitiu, sempre dizendo que não pode, porque é preciso respeitar as leis de trânsito e que a conduta poderá resultar em uma multa, como pode causar um acidente e elas poderão se machucar.

“Atualmente, ela naturalmente já entra no carro, senta na cadeirinha, sem ninguém precisar mandar, e não oferece trabalho algum para permanecer no lugar dela, pois já sabe que ali ela estará mais protegida, caso ocorra algum acidente”, frisou.

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