Trecho da BR-402 corre risco de romper após Lagoa do Portinho transbordar

Na semana passada, técnicos da Secretaria de Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) optaram por segurança, pela obstrução da via.

BR-402 | Divulgação
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A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) realizou nova visita técnica, na quarta-feira (1º), no ponto de sobreposição da água do rio Portinho. As chuvas intensas ocorridas na região têm causado o aumento dos níveis de água do Rio Portinho, do Riacho Brandão e da Lagoa do Portinho.

A maior circulação de água nesses corpos hídricos tem interferido na BR-402, que está sendo vistoriada pela auditora fiscal Ambiental da Semar, Tânia Nolêto, pelo engenheiro civil e consultor da Semar, Luciano Pessoa, e pelo técnico do Centro de Geotecnologia Fundiária e Ambiental do Estado do Piauí (CGEO), Marco Aurélio Lira.

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Chuvas intensas têm causado o aumento dos níveis de água - Foto: Divulgação

Na semana passada, técnicos da Secretaria de Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) optaram por segurança, pela obstrução da via. “Verificamos a presença de trincas, tanto na ponte, que tem extensão de 5 metros, com duas saídas d'água, de um lado a outro da pista. As trincas iniciam nas ombreiras e acompanham por toda largura da ponte. Além deste ponto, foi observada uma deformação, chamada "panela", no pavimento asfáltico, que está aberta no momento e que, quando há movimento de cargas excessivas, como de carretas e caminhões, apresenta vibração nociva ao pavimento”, afirma o engenheiro civil, consultor da Semar, Luciano Pessoa.

Ao retornar, os técnicos constataram que a obstrução havia sido retirada. A Semar recomenda que a via seja mantida isolada, até que o problema seja sanado de fato, para evitar quaisquer acidentes, tanto por desconhecimento da via, que se encontra submersa, quanto por possível ruptura.

Semar recomenda que a via seja mantida isolada - Foto: Divulgação

Deve ser feita ainda análise do solo e possibilidade de aumentar a cota da via, com sangrias através de bueiros com diâmetro mínimo de 80 centímetros. Deve ser observado, também, a presença da rede elétrica, que em contato com a água pode ocorrer o risco de descargas elétricas, ponto de alerta, principalmente aos ribeirinhos, que pescam na região”, frisa engenheiro civil, consultor da Semar, Luciano Pessoa.

“O acesso permanece obstruído, embora o nível da água tenha caído bastante, em parte pelo fato de não ter chovido esses últimos dias. Estamos fazendo os cálculos para ver qual a distância na pista”, encerra a Auditora Fiscal Ambiental da Semar, Tânia Nolêto.

Semar observa a presença da rede elétrica que pode ocorrer o risco de descargas - Foto: Divulgação

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