Três pessoas da mesma família foram presos enquanto tentavam descontar um cheque clonado de R$ 49,3 milhões em uma agência bancária no Bairro de Fátima, em Fortaleza, no Ceará.
O cheque tinha assinatura falsa de um gerente de banco em São Paulo. Três foram presos em flagrante em uma agência bancária. Delegado Carlos Teófilo do Departamento de Polícia de Fraude e Falsificação, dois dos três suspeitos inicialmente tentaram um golpe de R$ 1 milhão em uma agência bancária usando um contrato fictício. Eles são pai e filha. Então outro homem se juntou a eles, pedindo que compensassem um cheque de R$ 49 milhões.
Eles disseram que o dinheiro foi obtido com trabalhos feitos para várias empresas. "Este cheque é falso. O papel não é real, não foi emitido pelo banco. É uma verificação física ”, afirma o delegado. Os suspeitos foram acusados de crimes de mentira ideológica, falsificação de documentos, utilização de documentos falsos e tentativa de fraude.
Distribuição do dinheiro
Conforme o delegado que investiga o caso, os três procuraram a agência bancária solicitando a transferência de R$ 49,3 milhões, que seriam distribuídos em várias contas bancárias. O gerente do banco achou inicialmente que distribuição do dinheiro seria feita através de transferência. Os suspeitos, no entanto, apresentaram um cheque, o que gerou a suspeita de fraude por parte do gerente. O gerente também informou ao policial que o cheque estava em nome de uma empresa cuja proprietária é de Goiás. O delegado investiga se a mulher foi vítima dos suspeitos.
"Eles imaginaram que, com o banco aqui em Fortaleza vendo um cheque com a assinatura do gerente executivo do banco de São Paulo, conseguiriam sem nenhum problema obter essa quantia", relata o delegado.
Os suspeitos teriam feito o contrato falso como forma de mostrar que havia clareza na negociação que eles tinham feito, segundo o delegado.
Fraude em empresa de Goiás
A polícia acredita que os suspeitos conseguiram dados da empresária goiana proprietária dos R$ 49 milhões, e os três estavam usando o nome da empresa de forma criminosa.
"O objetivo deles era de colocar, repassar, transferir esses valores para diversas contas. A história era que um milhão ia para conta da empresa da dupla, e o restante queriam que fosse transferido para diversas outras contas", diz Teófilo.
A polícia não conseguiu identificar outros suspeitos de envolvimento no crime pelo fato de o trio não ter repassado dados de outras contas bancárias para transferências.