Nos próximos anos o Brasil será palco de dois importantes eventos mundiais. A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 serão para o país e para todos os estados envolvidos uma grande oportunidade para darem um salto qualitativo em modernização e mostrar ao mundo, além do potencial para o esporte, o grande potencial para inúmeras outras atividades, como turismo, lazer e negócios.
Embora Teresina não esteja entre as doze cidades sede da Copa do Mundo de 2014, o Piauí integra a rota de acesso para muita delas. Fortaleza, capital do vizinho Estado do Ceará, assim como Natal (RN), Manaus (AM), Recife (PE) e Salvador (BA) terão suma importância nesse processo, com investimentos que devem refletir também em Teresina.
Na região do centro e na zona norte da cidade é onde se concentram os principais cartões postais da cidade, e é nesse local onde deve haver um reforço significativo na qualidade de estrutura desses pontos. Mas não é só isso, melhorar a qualidade dos serviços oferecidos nesses lugares também significa preparar uma boa imagem para a recepção dos turistas.
No shopping da Cidade, por exemplo, considerado um ponto turístico da capital, praticamente nenhum dos profissionais que lá atuam estão preparados para lidar com estrangeiros, embora se esforcem para prestar um bom serviço.
De acordo com a turismóloga Anecy Castelo Branco, melhorar condições de recepção para turistas é uma prioridade em Teresina. De fato, melhorar a qualidade dos serviços é um exercício que deve começar bem antes. Além do mais, deve-se pensar não visando apenas esses grandes eventos, mas eles servirão como uma importante porta de entrada para novas oportunidades antes e depois desses eventos.
?No meu ponto de vista, Teresina tem até melhorado, tem valorizado um pouco mais o turismo. Criou-se o departamento de turismo. Criou-se o departamento de turismo na prefeitura, contratou turismólogos, trabalha projetos que têm sustentabilidade, foi elaborado o plano diretor de turismo para a capital, foi feito o inventário da oferta turística, pelo menos a pesquisa foi feita?, considera a turismóloga que também considera a insuficiência da capital para atender uma demanda maior que a atual.