Três obras indispensáveis para melhorar as condições de trabalho dos profissionais e, com reflexos positivos na melhoria da qualidade de ensino da UESPI no interior do Estado, estão dependendo dos recursos provenientes do empréstimo que o Governo do Piauí fez junto à Caixa Econômica Federal e cuja segunda parcela ainda não foi liberada. As obras somam mais de 25 milhões de reais e vão beneficiar três campi da instituição nos municípios de Floriano, Corrente e Uruçuí; mas só podem ser autorizadas depois que o Estado receber o dinheiro.
As obras foram solicitadas pelo Reitor da UESPI, Nouga Cardoso, no início do ano e tiveram imediata acolhida do governador Wellington Dias, que autorizou a inclusão na segunda etapa da operação de crédito do FINISA (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento). São R$ 9.560.448,40 para obras no Campus Drª. Josefina Demes, em Floriano; R$ 8.825.203,49, para o Campus Jesualdo Cavalcanti, em Corrente e R$ 6.679.078,34 para o Campus de Uruçuí.
As obras às quais esses recursos se destinam fazem parte de um conjunto de reivindicações feitas por professores e alunos durante a greve ocorrida no ano de 2016. Naquela ocasião, o governador Wellington Dias se comprometeu a buscar uma solução para atender à pauta. É justamente essa pauta que deverá ser atendida com a realização da obras e serviços solicitados no caso de o dinheiro vir a ser liberado. Os recursos do empréstimo, para a UESPI são, portanto, não apenas importantes como fundamentais, na avaliação da comunidade acadêmica.
Para a Administração Superior, as obras são não apenas indispensáveis; mas urgentes. A demora na liberação do empréstimo, além de atrasar a execução das obras, também prejudica o planejamento das atividades da UESPI que dependem dos benefícios que elas representam para alunos, professores e servidores da instituição.
Após ter as solicitações atendidas pelo governador, a UESPI solicitou da Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí (SEPLAN), autorização para iniciar os processos licitatórios referentes às obras; mas tudo depende da liberação do dinheiro por parte da Caixa Econômica Federal.