Uespi pode ter ponto eletrônico na entrada para aumentar segurança

A reitoria vai continuar pedindo reforço de segurança pública

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Mesmo com a segurança reforçada na Universidade Estadual do Piauí (Uespi), no Campus Torquato Neto, novo assalto aconteceu na noite da quarta-feira, (14), envolvendo agora uma turma do curso de Biblioteconomia, do setor 17, sala 03. Para reverter essa situação, novas medidas de segurança estão sendo estudadas pela reitoria da instituição. O fechamento de algumas entradas e controle eletrônico são algumas das possibilidades.

Enquanto isso, a reitoria vai continuar pedindo reforço de segurança pública no entorno da universidade e dentro do Campus, além de aumentar o número de vigilantes, que atuarão mais próximos dos corredores das salas.

Para Nouga Cardoso, reitor da Uespi, a onda de violência dentro da instituição é apenas um reflexo do que se vive externamente, e ainda chama a atenção das autoridades públicas para formar parcerias junto com a universidade.

“Aprendemos a educar, mas agora temos que pensar em estratégias de segurança. Infelizmente, o acesso à Uespi, que é para ser da sociedade, será restrito. Uma das medidas que podem ser adotadas é o acesso eletrônico, por meio de uma carteira de identificação. Nosso apelo é para chamar atenção das autoridades públicas, que se alie a nós para tentar resolver essa questão”, destaca.

Até o momento foram registrados dois casos de assaltos a turmas de cursos da Uespi, por meio de boletim de ocorrência, além deste último, que deve ser registrado pela administração da instituição. Vale destacar que tais ocorrências se restringem apenas ao Campus Torquato Neto, por ser um espaço que contém várias entradas. É o que explica Isídio de Sousa, pró-reitor de administração da Uespi.

“O novo plano de segurança já está sendo aplicado na Uespi. Tivemos um aumento de 15% no policiamento e mesmo assim falhou. O que nos põe em alerta é que, na Uespi, localizada no Bairro Dirceu, já não acontecem tais situações há quatro anos, diferentemente do Campus Torquato Neto”, explica.

“No Campus Clóvis Moura havia várias entradas e saídas, com o fechamento de alguns espaços, o trabalho de policiamento adquiriu um maior controle de quem entra ou sai da instituição. Diferentemente do Campus Torquato Neto, que mesmo bem mais policiado, possui mais espaços abertos, o que dificulta a ação da Polícia Militar e de certa forma facilita o acesso de pessoas mal intencionadas. Por isso que o fechamento de certos espaços pode melhorar na questão de segurança”, completou.

O plano de segurança para a Uespi do Campus Torquato Neto, apresentado no dia 07 de outubro deste ano, propôs aumento da segurança armada, do número de porteiros e ainda um reforço da Polícia Militar no entorno da instituição. São no total 26 vigilantes atuando dentro da instituição e também seguranças armados, rádios comunicadores e um segurança motorizado que faz a cobertura de todos os pontos do campus.

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