A série
Carolina Durães e Aline Damasceno que mostra que o Piauí deu a largada para realizar pesquisas voltadas à descoberta de novas fontes de óleo e gás. Através do Laboratório de Geoquímica Orgânica (LAGO), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), inaugurado na quinta-feira (14), o Estado passa a ter o primeiro laboratório dessa natureza na Região Nordeste.
O LAGO é resultado de uma parceria entre a Universidade Federal do Piauí e o Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES) da Petrobras. A escolha do Piauí para instalação de um laboratório com a finalidade de realização de estudos em geoquímica orgânica se deu pela estrutura geológica do Estado, formada por terrenos sedimentares constituintes da bacia sedimentar do Meio-Norte e, ainda, por conta dos recursos humanos existentes na UFPI.
Na solenidade de inauguração estiveram presentes os representantes da Petrobras: o gerente de Geoquímica, Mário Duncan Rangel; o interlocutor técnico do convênio, Dr. Eugênio Vaz dos Santos Neto; e o economista e ponto focal do Nordeste da Gerência de Relacionamento com a Comunidade da Ciência e da Tecnologia, Paulo Márcio da Silva Cordeiro. Além deles, membros da reitoria, professores, diretores e acadêmicos, também marcaram presença.
De acordo com o Eugênio Vaz dos Santos Neto, a inauguração do LAGO é mais que relevante no ponto de vista do desenvolvimento do Piauí e do Brasil. ?A parte parte da inovação tem sido excelente até agora e com essa inauguração temos o início de uma nova era que vai trazer benefícios para a comunidade científica piauiense?, coloca o interlocutor técnico do convênio da Petrobras ao ressaltar que a oferta de pesquisa na área de Geoquímica Orgânica vai aumentar.
?Novos talentos serão revelados e com as ideias que irão surgir, vai haver a possibilidade de difundir esses conhecimentos e obter resultados práticos, que consequentemente, contribuem para a melhoria de vida de todo o povo do país?, acrescenta.
Com a implantação, a UFPI está dando um passo importante para a formação de um polo científico na área. Dentro de seu planejamento, a Petrobrás incluiu as redes temáticas como um mecanismo para alavancar, a um só tempo, a formação, o desenvolvimento científico, a cooperação e a pesquisa, além de atender as demandas mais prementes na exploração do petróleo no Brasil.
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