Até a última sexta-feira (24), a Universidade Federal do Piauí (UFPI) registrou o número total de 41 mil inscritos. Essa quantidade varia de um dia para o outro, tendo em vista que o Sistema de Seleção Unificado (SISU) é atualizado diariamente. Djanira Lopes, coordenadora de Desenvolvimento e Acompanhamento Curricular da UFPI, destaca que a instituição aguarda um pronunciamento do Ministério da Educação (MEC) sobre a suspensão dos resultados.
A divulgação dos aprovados em primeira chamada estava prevista para esta terça-feira, 28 de janeiro, mas no domingo (26), a presidente do TRF-3, desembargadora Therezinha Cazerta, rejeitou o recurso da Advocacia Geral da União (AGU) e manteve a determinação de suspensão do resultado do SiSU 2020/1. Faculdades pelo país já comunicaram adiamento da divulgação dos resultados.
A Pró-Reitoria de Ensino e Graduação da UFPI divulgou nota na tarde de ontem (27), comunicando que a instituição aguarda a publicação do resultado do Sisu 1/2020 a cargo do MEC. “Nesse sentido, para o momento, fica mantido o cronograma relativo à primeira chamada para ingresso na UFPI”.
Os dirigentes dos processos de matrícula informaram que estão atentos às informações que podem ser divulgadas no decorrer do dia. Na manhã da segunda-feira (27), ocorreu uma reunião com os servidores que realizam matrícula dos candidatos selecionados. A reunião teve o objetivo de treinar os servidores para a recepção dos aprovados, ação que acontece periodicamente.
"Precisamos saber receber o candidato e orientar, apesar que edital contenha todas as informações do que ele precisa para realizar a matrícula de uma forma correta", falou.
Cotas
Djanira destaca que o candidato deve ficar atento aos critérios das vagas concorridas. A UFPI disponibiliza nove modalidades, sendo uma de ampla concorrência com 50% das vagas de cada curso e outros 50% distribuídos em oito modalidades, como para pessoas que têm renda per capita de um salário mínimo e meio e cotas raciais. Essas modalidades exigem critérios que o candidato precisa obedecer e provar a veracidade.
"Para vagas destinadas às pessoas com deficiência, é preciso comprovar a sua condição através de documentação específica e formulário", informou.
As cotas para vagas destinadas às pessoas que se autodeclararam como pretos, pardos ou indígenas devem ser validadas por terceiros.
"Na heteroidentificação terá uma comissão formada por três pessoas que recebem o candidato e vão observar os fatores fenotípicos, para saber se ele de fato tem as características físicas de preto, pardo ou indígena”, falou.
No caso de fraude, é aberto um processo administrativo, sindicância e todas as partes envolvidas no processo são chamadas para toda a apuração necessária. "A gente sempre frisa a questão do candidato atender o critério necessário para a vaga que ele concorreu", completou.