UFPI tem quase 190 pedidos de patentes e de registros de software no INPI

Os primeiros pedidos de patente da UFPI foram feitos em 2009, e as áreas com mais pedidos são as engenharias.

Professor Lívio César Nunes integra equipe de pesquisadores/inventores do ISOFIT | Divulgação
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As pesquisas da Universidade Federal do Piauí renderam188 ativos de propriedade intelectual no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), sendo 116 pedidos de patente e 72 registros de software. 

Ainda em 2021 devem ser feitos os pedidos de registro de marcas por pesquisadores e inventores da Instituição.  Os primeiros pedidos de patente da UFPI foram feitos em 2009, e as áreas com mais pedidos são as engenharias, computação, química, ciência dos materiais, farmácia e nutrição. A Instituição já recebeu três cartas-patentes de produtos e uma de software. 

A carta-patente é o documento oficial emitido pelo INPI que assegura o direito de propriedade sobre o invento, com isso, o inventor pode impedir terceiros de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar, sem o seu consentimento, os produtos ou processos patenteados.

Professor Lívio César Nunes integra equipe de pesquisadores/inventores do ISOFIT

Pedido de patente 

Saborosa e nutritiva, a cajuína é a base do ISOFIT, produto isotônico com pedido de patente depositado no INPI. O pedido foi feito pela UFPI juntamente com a FITO FIT - SUPLEMENTOS E PRODUTOS NATURAIS, empresa voltada para a pesquisa e desenvolvimento de suplementos alimentares e produtos naturais nascida na incubadora da UFPI - INEAGRO.

O professor Lívio César Nunes é um dos inventores do ISOFIT. Ele destaca que a expectativa é lançar um produto patenteado e revelar as potencialidades das pesquisas e das instituições de ciência e tecnologia (ICTs) e inspirar novos pesquisadores/inventores. “É o ápice para qualquer pesquisador transformar o resultado de suas pesquisas em produtos que podem ser utilizados pela sociedade. Um sentimento de dever cumprido”, relata.

O ISOFIT foi lançado no mercado no final de 2019, mas esteve paralisado durante a pandemia. O grupo já trabalha com outras ideias de produtos derivados, bem como de novos produtos decorrentes da pesquisa acadêmica.

Professor Jefferson Leite, coordenador do NINTEC  

NINTEC 

Nesse processo de levar as inovações até a sociedade, está o Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NINTEC-UFPI), criado para gerir a proteção da Propriedade Intelectual na Instituição.O Núcleo está presente nas etapas de apoio, estímulo e ampliação de pesquisas na Instituição, com o intuito de identificar as tecnologias comercializáveis e estimular a solicitação da proteção, licenciamento e transferência dessas tecnologias.

O coordenador do NINTEC, professor Jefferson Leite, destacou que o Núcleo deve ser um agente de mudança para a região. “Por meio do NINTEC, podemos divulgar tudo o que é de produção intelectual da Universidade para que a comunidade saiba o que estamos fazendo e perceba que precisa desses inventos”, declara.  

Segundo o coordenador, o NINTEC passa agora pela elaboração do novo regimento para adequação ao Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. Dentre as mudanças propostas está a transformação do Núcleo em Agência e sua inserção no Parque Tecnológico da UFPI. Outro ponto celebrado é a parceria com a Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX) para dar celeridade aos processos.<

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