Os vergalhões de ferro que sustentam toda a estrutura do viaduto do Promorar, na BR-316, zona Sul de Teresina, estão passando por processo de corrosão, causado por urina humana e animal. Ao todo são nove pilastras passando por oxidação. No Piauí, 147 pontes e viadutos são avaliados constantemente pela supervisão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Segundo o Dnit, as manutenções ocorrem por vários motivos, e um deles é o desgaste do concreto das pilastras. O mau hábito de alguns brasileiros de urinar na rua custa caro para o governo. No Brasil, são gastos milhões todos os anos só na reforma de viadutos. No viaduto próximo aos bairros Promorar e Bela Vista, as infiltrações com o escoamento de água das chuvas também estão prejudicando as estruturas de metal.
O superintendente do Dnit, José de Ribamar, em entrevista à Rede Meio Norte, afirmou que a corrosão ainda não oferece perigo para os motoristas e pedestres, mas o envelopamento deve garantir a proteção das ferragens de sustentação das pilastras.
“O envelopamento dos pilares, ou seja, com concreto de 1 metro por 20 de diâmetro, com 10 centímetros de espessura ao pilar existente, irá proteger essa ferragem e não deixará ela exposta, e isso também não permitirá que a urina humana atinja o concreto tão rapidamente”, afirmou o superintendente.
O órgão estipula que o prazo para início da reparação deve começar logo, visto que a situação pode piorar. “Esta semana daremos início a esse serviço, que não levará mais que uma semana. São só nove pilares e no fim da próxima semana estaremos com o serviço concluído e o viaduto seguro”, garantiu.