Vacinação contra Covid passa a ser anual para crianças e grupos prioritários

A medida, feita em consonância com a OMS (Organização Mundial da Saúde), foi anunciada pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente

Vacinação contra Covid passa a ser anual para crianças e grupos prioritários | Reprodução
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A partir de 2024, a vacina contra a Covid-19 passará a integrar o Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde. A recomendação vai priorizar crianças e grupos prioritários. Com isso, o imunizante passa a ser aplicado anualmente.

Além de pessoas maiores de seis meses e menores de cinco anos, fazem parte do grupo idosos, imunocomprometidos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema penitenciário e pessoas em situação de rua.

A medida, feita em consonância com a OMS (Organização Mundial da Saúde), foi anunciada pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, na manhã desta terça-feira (31). A inclusão já passou por avaliação da CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19), assim como ocorre com outras campanhas.

Outro anúncio foi a possibilidade de uma vacina atualizada, conforme as cepas em circulação no ano. "Se fizermos uma comparação entre 2023 e 2022, teremos 42 pessoas morrendo todos os dias de Covid-19 no Brasil. É como se um ônibus caísse todos os dias no nosso país. A Covid-19 é uma doença de monitoramento e de muita atenção pelo Ministério da Saúde", afirma Maciel.

Segundo orientação da pasta, para 2023, maiores de 18 anos que já tomaram ao menos duas doses da vacina devem receber o reforço da bivalente. Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose de reforço em atraso pode atualizar a caderneta nas unidades de saúde.

(Com informações da FolhaPress - Patrícia Pasquim)

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