O Vaticano tomou medidas com rapidez depois de ser informado em janeiro de 2009 sobre o caso do ex-bispo católico norueguês de origem alemã Georg Müller, que admitiu ter abusado sexualmente de um menor há 20 anos, informou nesta quarta-feira o porta-voz da Santa Sé.
"O caso fo abordado e examinado com rapidez por intermédio da nunciatura de Estocolmo, na Suécia, a pedido da Congregação para a Doutrina da Fé", afirmou o padre Federico Lombardi.
"Trata-se de um caso de abuso sexual de um menor cometido no início da décaa de 90 por parte do ex-bispo católico noruego de origem alemã, Georg Muller, que reconheceu ter abusado sexualmente de um menor há 20 anos", afirmou o Vaticano em um comunicado.
Georg Müller, de 58 anos, originário da região de Tréveris, na Alemanha, deixou suas funções de bispo de Trondheim (sul da Noruega) no ano passado, oficialmente por incompatibilidades com o trabalho.
Segundo o jornal norueguês Adresseavisen, que revelou o caso, os fatos ocorreram há 20 anos, quando Müller era bispo de Trondheim, terceira cidade em importância do país nórdico.
A vítima, um coroinha que agora tem 30 anos, obteve uma indenização da Igreja.
"O bispo apresentou sua renúncia em maio 2009, que foi aceita pelo Papa e se retirou em junho da diocese. Fez uma terapia e não realiza mais atividades pastorais", precisa a nota.