O vendedor Victor Alexandre de Oliveira, de 40 anos, sofreu várias queimaduras de 2º grau em uma das mãos e nas nádegas depois que o celular que guardava no bolso explodir enquanto ele entrava em um supermercado em Santos, no litoral de São Paulo, na tarde da última terça-feira (6). Segundo ele, o aparelho chegou a ficar grudado na pele.
A vítima foi socorrida pela mãe, a comerciante Diva Soares Teixeira, de 70 anos, que o acompanhava, funcionários e clientes do estabelecimento. Segundo a idosa, após a explosão foi possível observar fumaça saindo da bermuda do filho. Os dois foram socorridos e levados à ala de queimados da Santa Casa de Santos momentos após o incidente.
"Até agora eu estou sem acreditar. Meu celular era novo, tinha um ano, nunca troquei uma peça. Ele carregou à noite e fomos ao supermercado. Quando estávamos subindo a rampa, eu comecei a sentir a queimação", relatou Oliveira. A explosão ocorreu logo em seguida, sem que ele entendesse no primeiro momento.
"Não sabia o que estava acontecendo. Eu escutei um barulho, vi a fumaça e o fogo do meu bolso. Tudo aconteceu em menos de um minuto, mas pareceu que passou mais de cinco minutos. O celular grudou na minha pele e não conseguia tirar, por isso queimei meu dedo. Minha bermuda ficou destruída", relata.
Levado ao hospital, Vitor foi avaliado pelos médicos, que constataram as graves queimaduras. "Fui liberado para ficar em casa, mas vou ter que tomar antibióticos, anti-inflamatórios, e passar pomadas. O celular era minha ferramenta de trabalho e vou ter que parar um pouco as atividades também".
Ele e a mãe deverão levar o equipamento até a Polícia Civil nesta quarta-feira (7) para registrar um boletim de ocorrência. "Quero que seja submetido à perícia, antes de ser encaminhado à empresa. Ainda não deu tempo de fazer qualquer reclamação, mas vamos fazer nos próximos dias", garantiu.