O corpo do maquinista Gilvan Soares de Brito, 59, morto na tarde desta quarta-feira (11) durante uma colisão entre o metrô e um trem cargueiro da transnordestina será sepultado no final da tarde desta quinta-feira, no município de Amarante, a 204 Km de Teresina.
A Companhia Metropolitana de Transporte (CMTP) apontou falha humana como responsável pelo acidente. Segundo Antonio Sobral, presidente da CMTP, o metrô não poderia ter saído do pátio São João, onde estava antes da chegada do trem da empresa Transnordestina, que ocupava a linha férrea. Ele disse que essa falta de comunicação foi a casua do acidente que resultou na colisão dos dois trens e na morte do maquinista Gilvan Soares Brito e de Dilvan Camelo.
Aristeu Araújo, 22 anos, filho do maquinista morto disse que ainda viu o pai vivo, preso às ferragens. “O meu pai estava lá, prensado nas ferragens e não tenho como expressar o quanto sofri. O pior é saber que ele pediu socorro”, concluiu Aristeu Araújo ao afirmar que Gilvan Brito sofreu perfurações nos pulmões.
Gilvan Soares será sepultado no Cemitério São Gonçalo, às 17h, onde já estão sepultados o pai, a mãe e outros familiares.