Vida no Trânsito: Projeto quer informatizar dados de acidentes

O projeto Vida No Trânsito conta com a parceria de diversas instituições e está ligado à ONU.

ESTATÍSTICAS | Com informatização, dados colhidos sobre acidentes poderão ser melhor processados | Reprodução Jornal MN
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O Ministério da Saúde, por meio do Fundo Nacional de Saúde, repassou R$ 450 mil para que o Piauí possa ampliar e desenvolver ações previstas no Projeto Vida no Trânsito. Desse total, R$ 200 mil são destinados somente a Teresina.

A iniciativa é uma resposta positiva ao apelo da Organização das Nações Unidas (ONU), que proclamou o período de 2011-2020 como a Década de Ações pela Segurança Viária. Em Teresina, a verba pode ser aplicada para a informatização dos dados de acidentes de trânsito na capital.

A informação é da coordenadora do projeto Vida no Trânsito em Teresina, Audea Lima, que também é gerente de Educação de Trânsito da Strans. Segundo ela, o dinheiro é disponibilizado pelo ministério e gerido pela Secretaria Estadual de Saúde, que estuda a melhor forma de aplicar os recursos.

“A ideia é que esse dinheiro seja utilizado para estruturar as ações do projeto. Com isso, nossa intenção é manter uma conversa com a secretaria, no sentido de sugerir que os dados da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) sejam informatizados. Esses dados constituem a base do nosso trabalho de combate à violência no trânsito, e ainda são coletados de forma manual”, disse Audea.

A destinação dos recursos, cuja portaria foi assinada ainda em dezembro, visa modificar a cultura de segurança no trânsito de forma a reduzir o número de mortos e feridos graves a partir da conscientização e mobilização da sociedade, e a transferência das verbas é feita com base no número de habitantes.

O projeto Vida No Trânsito conta com a parceria de diversas instituições e está ligado à ONU. Cinco cidades brasileiras foram escolhidas para participar, e Teresina foi selecionada para representar o Nordeste. Audea Lima falou sobre os resultados da última análise feita pelo projeto, que contemplou o primeiro trimestre de 2011.

Em relação ao último trimestre de 2010, período de nossa primeira análise, os três primeiros meses do ano passado já apresentaram uma redução no número de feridos graves, em números absolutos. Caiu de 140 para 116”, disse a coordenadora.

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