O vidente Carlinhos de Apucarana, mais conhecido por ter previsto a morte do candidato a presidência, Eduardo Campos (PSB), afirmou em Salvador, que dois baianos famosos devem morrer até o final deste ano e começo de 2016, primeiro um homem e depois uma mulher.
O trabalho do vidente Carlinhos, que ficou conhecido por adivinhar a derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, os inesquecíveis 7 a 1 da seleção alemã, na semifinal da Copa, vai além de previsões e premonições. Além de curar pessoas de dores e doenças diversas, com aconselhamento espiritual, o médium desenvolve um trabalho que está se tornando gigantesco, na área social, com a distribuição de alimentos não perecíveis, para famílias carentes. O fato de ter passado muita fome e perdido cinco irmãos, na infância, levou o vidente a buscar alternativas para combater e ou amenizar a fome de muitas pessoas.
O vidente tem 53 anos e nasceu na cidade de Galiléia, em Minas Gerais. José Ferreira dos Santos recebeu o apelido de Carlinhos de um irmão menor ainda na infância. A fama repentina do vidente Carlinhos foi marcada principalmente pelas previsões sobre a Copa do Mundo de 2014, que foram gravadas por um canal de televisão. O vidente vive, atualmente, em Apucarana, no Paraná, há pouco mais de dois anos. Passou muita fome ao longo da vida e por isso ajuda as pessoas. Toda sexta-feira distribui cestas básicas para comunidades carentes e ainda faz uma grande festa anual, onde dá prêmios como brinquedos, bicicletas e até motos, que recebe de empresas e entidades.
Ele comanda o SOS Carlinhos, que é uma organização que visa distribuir alimentos e brinquedos para pessoas e crianças carentes. Ele conta que sobrevive da renda de quatro lojas especializadas na venda de ração para animais e da contribuição de duas redes de supermercados de Apucarana e de ajuda de custo para suas viagens, pelo país.
Carlinhos está percorrendo dois Estados brasileiros, por semana, principalmente as capitais, onde realiza trabalho de cura física e espiritual e desenvolve ações sociais, voltadas para a pobreza. Ele conta que em Apucarana, chega a receber cerca de 70 toneladas de alimentos, por mês, que são distribuídos com os pobres da região.