Um vídeo, feito por um aluno da instituição Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), contradiz a versão da instituição sobre a morte da estudante Angelita Pinto Simões Caldas, 28 anos, na quinta-feira, na unidade do Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo. Angelita morreu após ter uma parada cardíaca durante aula do curso de ciências contábeis. A FMU afirmou anteontem que o primeiro atendimento, pelos bombeiros, foi às 21h51. A prefeitura disse que o Samu chegou às 22h05. Mas o vídeo gravado pelo estudante Rodrigo Dias Pedro mostra um relógio marcando 22h11 enquanto uma aluna faz massagem cardíaca em Angelita, e nenhuma das duas corporações estavam no local. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Outro vídeo exibe um bombeiro chegando, minutos depois. As imagens não mostram quando Angelita começou a passar mal, mas, segundo alunos e o professor que dava a aula, foi às 21h30. Sendo assim, teriam sido ao menos 42 minutos até a chegada dos bombeiros. O atendimento rápido em caso de parada cardíaca amplia a chance de sobrevivência do paciente. Angelita sofria de arritmia e havia parado de tomar o remédio há cerca de um mês, após visitar o médico. No entanto, segundo seu marido, José Carlos dos Santos, 44 anos, ela estava bem. "Se tivesse sido socorrida a tempo, talvez estivesse viva." Questionada pelo jornal, a prefeitura manteve os horários informados anteontem. O Corpo de Bombeiros disse que apura os horários.