Vídeo mostra suspeito chutando e batendo cabeça da namorada no chão

Segundo o relato da vítima à Polícia Civil, ela foi espancada quando eles iam para a igreja. Gravação mostra que homem só parou de bater após policial intervir.

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Uma câmera de segurança de um condomínio de Goiânia gravou o momento em que um personal trainer de 33 anos espancou a namorada. As imagens registram que ele deu socos, chutes e bateu a cabeça dela várias vezes contra o chão. Segundo o relato da vítima à Polícia Civil, a veterinária, que tem a mesma idade dele, foi agredida por Murilo Morais quando eles iam para a igreja. O homem está preso. As informações são do G1.

O vídeo mostra quando a mulher desce de um carro e segue para o condomínio. Logo depois, o agressor também sai do veículo e vai atrás dela. Após ser abordada, ela se vira e caminha junto com o namorado para voltar ao automóvel. No meio do caminho, a mulher leva um soco no rosto e cai no chão.

As imagens registram a sequência de agressões. A mulher tenta se proteger o tempo todo.

Personal tenta fugir

A vítima contou na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) que um policial que apareceu no local foi quem conseguiu fazer com que as agressões parassem. No vídeo, dá para ver quando o agente saca a arma.

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

As imagens mostram ainda que o agressor saiu correndo e foi perseguido pelo policial, que o capturou até a chegada da Polícia Militar. Testemunhas disseram na delegacia que o agente teve de atirar para o alto para que o personal parasse.

O homem foi detido em flagrante por tentativa de homicídio e levado para a Deam. No interrogatório, preferiu permanecer em silêncio.

A veterinária teve um corte no rosto e ferimentos pelo corpo. Ela não está internada, mas passa por fisioterapia.

O personal passou por uma audiência de custódia, onde foi representado por uma defensora pública. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara decidiu, na ocasião, mantê-lo preso preventivamente. Ele explicou que o homem já tem passagens por ameaça e injúria e que a gravidade dos atos "evidenciam a periculosidade social” do preso.

A Diretoria de Administração Penitenciária (DGAP) informou, nesta terça-feira (17, que o suspeito continua preso.

A delegada Cássia Sertão disse que o inquérito policial já foi concluído e encaminhado ao Judiciário O G1 pediu ao Tribunal de Justiça de Goiás a situação do processo. No entanto, conforme a assessoria do órgão, a informação inicial é de que o caso está em segredo de Justiça.

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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