Vírus da mpox é detectado no Paquistão; União Europeia eleva nível de alerta

Ministério da Saúde do país informou que ainda não sabe qual é a variante do vírus. Na Europa, órgão de saúde pública elevou nível de alerta de risco

Partículas do vírus da mpox vistas em microscópio eletrônico | Foto: NIAID
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O Ministério da Saúde do Paquistão confirmou pelo menos um caso de mpox em um paciente que retornou recentemente de um país do Golfo, conforme informado pela pasta nesta sexta-feira (16). Ainda não está claro qual variante do vírus está envolvida. Um porta-voz do Ministério da Saúde local afirmou que o sequenciamento genético está em andamento e que a identificação da variante será feita após a conclusão do processo.

Enquanto isso, na Europa, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) elevou seu nível de risco para a mpox na sexta-feira, um dia após as autoridades de saúde confirmarem um caso de infecção com uma nova variante do vírus na Suécia, o primeiro fora da África (clado 1b).

O QUE É CLADO?

O ECDC elevou o nível de risco para a mpox de "baixo" para "moderado" e recomendou que os países do bloco mantenham elevados os níveis de conscientização entre os viajantes que visitam as áreas afetadas. 

O termo "clado" é utilizado tecnicamente para distinguir diferentes variantes de um vírus. Um clado se origina de um grupo de organismos que compartilham um ancestral comum, como o vírus da monkeypox, pertencente à família dos orthopoxvírus.

NOVA VARIANTE

Essa nova variante tem gerado preocupação mundial, pois aparenta se espalhar mais facilmente através de contato próximo de rotina. No entanto, a Organização Mundial da Saúde não recomenda a imposição de restrições de viagem para conter a disseminação da mpox.

EMERGÊNCIA SANITÁRIA

A OMS declarou o recente surto da doença como uma emergência de saúde pública internacional após a identificação da nova variante do vírus. Na quarta-feira, a OMS emitiu seu alerta máximo para o surto na África, após casos na República Democrática do Congo se espalharem para países vizinhos. 

Desde janeiro de 2023, o Congo registrou 27 mil casos e mais de 1.100 mortes, principalmente entre crianças. A doença, que causa sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cutâneas, pode ser fatal, especialmente em crianças, grávidas e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aquelas vivendo com HIV.

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